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"Salagadula mexegabula bibidi-bobidi-bu!!" As fadoulas entenderão! :P |
Em um dos meus posts (Super Doula em Ação!) falei sobre a malinha da
doula, que carrega algumas “ferramentas” (ou seriam varinhas mágicas?) que nos ajudam a proporcionar à
gestante mais conforto, alívio da dor e transformar o momento único do parto e do nascimento do bebê em pura
magia!
Estou encantada por todas essas ferramentas e a cada conversa com alguma
colega de profissão descubro um ou outro truquezinho que é bom ter na manga (e
na mala) para situações inusitadas, como seringas para ajudar na sucção da
mangueira que vai esvaziar a banheira portátil (dica da Pâmella Souza) ou etiquetar minuciosa e carinhosamente as tampinhas dos óleos e essências para não se confundir caso esteja todo aquele clima escurinho no quarto (dica da Maressa Silva)!
Nas últimas semanas, porém, o rebozo para mim é a bola da vez. Acabei de
fazer um workshop com a Pâmella (para conhecer melhor o trabalho dela acesse: Dança do Ventre Materno), com diversas
técnicas e dicas de como usar esse tecido encantado. Sim, é preciso técnica e não apenas sair "rebozando" quadril por aí. Cada movimento tem uma finalidade e algum possível erro pode atrapalhar o andamento natural do parto no lugar de auxiliar.... muito cuidado!
O rebozo é uma espécie de xale, originalmente mexicano, popularizado entre as doulas e parteiras brasileiras, pela encantadora parteira Naoli Vinaver. Feito manualmente em tear, com algodão, é usado pelas mexicanas para cobrir-se e para carregar bebês (como um sling) ou mercadorias. E pode fazer milagre em um parto estagnado pelo medo, pela dor, por bebês que ainda estão “altos” ou quando ainda está tudo meio morno para frio, sabe? Uma "rebozada" no quadril promete esquentar tudo, o bebê desce, o quadril abre, o parto engrena… e tudo flui!
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Imagem do blog Bibliografia de uma Doula |
O rebozo é uma espécie de xale, originalmente mexicano, popularizado entre as doulas e parteiras brasileiras, pela encantadora parteira Naoli Vinaver. Feito manualmente em tear, com algodão, é usado pelas mexicanas para cobrir-se e para carregar bebês (como um sling) ou mercadorias. E pode fazer milagre em um parto estagnado pelo medo, pela dor, por bebês que ainda estão “altos” ou quando ainda está tudo meio morno para frio, sabe? Uma "rebozada" no quadril promete esquentar tudo, o bebê desce, o quadril abre, o parto engrena… e tudo flui!
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Em auto-retratos, Frida Khalo costumava ilustrar seus rebozos |
Dá só uma olhada nesse artigo sobre o rebozo na página Mães da Pátria, que resgata o trabalho de parteiras
tradicionais Brasil a dentro! Foi aqui que eu descobri que o verbo rebozar, em espanhol, significa cobrir.
Bom… eu tô apaixonada e não vejo a hora de sair por aí rebozando minhas
doulindas, praticando algumas “naolices”, como diz a Pâmella!
E você, colega doula, que varinhas mágicas você costuma usar nos partos que acompanha? Compartilha aí! ;D
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